Resumos e ordem de apresentações do Grupo de Trabalho 9

Grupo de Trabalho 9:

(TODAS ATIVIDADES DESTE GRUPO DE TRABALHO OCORRERÃO NO AUDITÓRIO 5OE)

Múltiplas Narrativas deTrabalhadores: Trajetórias Sociais em Transformação

Coordenadores:

Profa. Janaina Jácome dos Santos

Profa. Rosana Kasue Kuniya

Prof. Fabiano Santana Silva

DIA 09/06

 

1 – ADERLAINE NOGUEIRA DOS SANTOS

No ritmo de produção da farinha: Lutas por sobrevivência de mulheres no município de Lajes – BA, de 1980 a 1990

 

2 – ANA MARIA BERTOLINO

A ideologia do Estado Novo: a ação dos intelectuais para a divulgação

Na época da ditadura do Estado Novo (1937-1945) foi de uma intensa propagação da ideologia  do regime varguista.  Para que essa propagação ocorra é preciso que tenha os intelectuais para dar uma formatação as ideias e valores ideológicos;  além disso a de se pensar como esses desempenhavam seu papel de intelectual, seu lugar, seus pensamentos, engajando-se para a afirmação dos valores pregados por eles e pelo governo através da  impressa.  Analisado o papel  de intelectual, há de se pensar em um diálogo com teórico Antônio Gramsci e os seus conceitos de intelectuais, trazendo para o  contexto dos intelectuais brasileiros ligados ao governo Vargas; explicitando a atuação de Pedro Vergara e seus escritos na revista Ciência Politica.

 

 

3 – AURICHARME CARDOSO DE MOURA

Mudança Técnica- Científica e Mundo dos Trabalhadores Rurais: Lógica Consuetudinária E Equívocos Gnosiológicos da Extensão

Entendendo que projetos de extensão rural e assistência técnica estão entre as bases do chamado “pacote tecnológico”, que procura inserir a agricultura no circuito do capital, procuramos investigar quais as leituras feitas e transformações vividas por pequenos produtores rurais da comunidade rural do Núcleo de Serviços II (NS II), localizada no município de Jaíba, Minas Gerais, em relação a esta nova dinâmica que está sendo gradativamente inserida no mundo rural.

As narrativas orais nos indicam que instituições públicas como a EMATER (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais) e o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) utilizam de várias formas para projetar no trabalhador rural ideias e ideais ligados a uma moderna forma de viver e explorar a terra. Através da distribuição de informativos, cartilhas e visitas, procura-se forjar uma hegemonia entre os pequenos agricultores através da divulgação de hábitos, conhecimentos e visões de mundo que estão ligados à lógica mercadológica e rentista da terra.

O saber racionalizado e padronizado tanto na produção agrícola quanto na gestão da propriedade e comercialização das mercadorias é exaltado. A atribuição e valor dado ao modo de produzir especializado reflete uma posição na qual o saber acadêmico deveria substituir o saber do homem do campo adquirido na “escola da vida”.

Ao selecionar o conteúdo a ser incorporado pelo lavrador, as agências estatais procuram inserir modos homogêneos de produzir, trabalhar e viver através de um controle social da cultura. Os técnicos agrícolas, ao buscarem impor um conhecimento pronto e acabado, sem diálogo ou participação dos lavradores, se deparam com costumes e visões de mundo diferentes.

Como metodologia de pesquisa usamos entrevistas orais, revisão bibliográfica, análise de jornais e documentos informativos distribuídos por entidades de extensão rural e assistência técnica. Consideramos que se persistir a forma autoritária de transmitir a educação técnica-científica, chamada por Paulo Freire de “equívocos gnosiológicos da extensão”, as respostas e vivências do trabalhador rural às novidades tecnológicas não serão aquelas esperadas pelos técnicos agrícolas.

 

 

4 – FLÁVIA GABRIELLA FRANCO MARIANO

RICARDO TAKAYUKI TADOKORO

A classe trabalhadora e os movimentos sociais urbanos entre estruturas e experiências

Ao refletir em pesquisas anteriores sobre experiências de resistência dos trabalhadores urbanos frente a privações e carências vivenciadas na cidade, percebemos que são intrínsecas as problematizações teóricas e metodológicas que permeiam a pesquisa acerca destes movimentos. Consideramos que compreender as experiências fundadas nos movimentos sociais urbanos faz-se substancial para a análise das dinâmicas e estruturas sociais contemporâneas nas quais se encontram imbricados, bem como o papel que desempenham frente a esta realidade. Pensar a ação social dos sujeitos meio a processos históricos e dialéticos de disputa (desigual) da cidade circunscreve-se em um campo de reflexão sobre a classe trabalhadora, suas demandas e organizações de classe e, sobretudo, sobre a atualidade da luta de classes. Partido destas premissas pretendeu-se estabelecer um ensaio reflexivo sobre abordagens e perspectivas de investigação histórica acerca dos movimentos populares urbanos por demandas, atentando-se a como os movimentos de luta por moradia se inserem nos aspectos da luta de classes. Entendemos os movimentos sociais como expressão das contradições de classes, tanto quanto lócus de efetiva construção destas. Buscamos refletir sobre como o conceito de classes sociais desenvolvido por Marx (2009) transgride a noção de fenômeno estático à medida que não limita a análise das classes à inserção na divisão social do trabalho. Historicizando a existência de classes sociais a partir das determinações do desenvolvimento do modo de produção e das relações sociais de produção, a teoria marxiana infere que além da condição material compartilhada, que determina a classe em si, esta se desenvolve, ainda, a partir do compartilhamento de interesses comuns e, por fim, do agir consciente. Desenvolvendo neste sentido, Thompson (2012) considera a dimensão da classe como resultado do compartilhamento de experiências comuns, estas determinadas pelas relações sociais de produção, delineando necessidades, valores, interesses e antagonismos que, na experiência social, constituem a consciência. Pretendemos, à luz de Thompson (2012), fomentar a análise dos movimentos sociais populares considerando as subjetividades construídas e expressas nas experiências cotidianas de seus sujeitos. Sob esses prismas, ressaltamos a reflexão sobre como as carências na vida urbana e as ações coletivas de resistências são experimentadas. Tomamos como requisito indispensável para a análise das condições de classe_ e de como elas se forjam nas relações cotidianas, políticas e ideológicas vivenciadas por estes trabalhadores e militantes_ investigar os sentidos, significados e identidades produzidos intrinsecamente no fazer-se da luta por moradia e da classe.

 

5 – KISLEY ADRIANA ARAÚJO SILVA

“Eu não quero me acabar em laranja, eu sinto muito”. As relações de trabalho em Prata – Minas Gerais (1990 – 2012).

O presente trabalho retrata a realidade e experiência que envolve os trabalhadores rurais na região de Prata/MG empregados, especialmente, na colheita de laranja na empresa Sucocítrico Cutrale LTDA. A região recebe diversos trabalhadores de outras cidades e estados do Brasil. Além dos trabalhadores migrantes, temos também trabalhando como colhedores de laranja pessoas oriundas da própria região, que encontram no campo o trabalho para a sua sobrevivência. Trabalhadores estes com experiências no campo e na cidade.  Busco compreender o envolvimento destes trabalhadores com a cidade e região, assim como com o trabalho na colheita. Para que esta discussão se efetive, busco pensar também o processo de deslocamento ou migração pelo qual passa grande grupo de pessoas.

Busco tratar das motivações para o deslocamento, da vinda desses trabalhadores rurais migrantes que vêm de toda a parte do Brasil, principalmente do nordeste, como Bahia, Alagoas, Natal e Sergipe. O contato com a temática e do trabalho rural, mais especificamente, iniciou-se também durante a realização do projeto de monografia.

O trabalho com as fontes orais é importante para trazermos à tona as experiências dessas pessoas, como elas vivem ou viveram nesse processo, além do mercado de trabalho, em como se relacionam com todo esse sistema capitalista, que rodeia tanto o campo como a cidade.

 

6 – LEONARDO DOS SANTOS RODRIGUES

“Pequenos proprietários rurais, suas narrativas e autoafirmação na relação como agronegócio. PRESIDENTE OLEGÁRIO – MG (1990-2013)”

O presente texto baseia-se em constatações feitas ao longo da pesquisa que culminou em dissertação de Mestrado intitulada “Agronegócio vs pequenos proprietários rurais: Diferentes formas de conceber e lidar com processos produtivos no campo. Presidente Olegário-MG (1990-2013). O mesmo tem por objetivo analisar experiências de pequenos proprietários rurais do município de Presidente Olegário, no Noroeste de Minas Gerais, que, entre os anos de 1990 e 2013, mudaram sua fonte de renda da agricultura para a pecuária de leite. São produtores rurais das comunidades de Lobeira, Capoeirão dos Badús e Três Barras, cuja mão-de-obra empregada é basicamente familiar, que sobrevivem, nos dias de hoje, da venda do leite para laticínios da região. Buscou-se acompanhar a trajetória destes sujeitos que, até determinada época, obtinham sua renda da agricultura, mas que passaram a sobreviver principalmente da pecuária de leite; caracterizar o sentido desta mudança em seu cotidiano e estabelecer a relação entre as mudanças neste recorte espacial e cronológico restrito e a atuação dos representantes do “agronegócio”. O trabalho também envolve a discussão sobre conceitos como “agricultura familiar”, “agronegócio”, “pequena propriedade rural”, “ pequeno produtor rural”, “agricultor”, “pecuarista” etc. que remetem a diferentes formas de vivenciar e referir-se aos processos produtivos no campo. A categoria “familiar”, por exemplo, mostra-se crucial, pelo tipo de mão-de-obra empregada nas propriedades, e por elas serem o lar das famílias que nela vivem e produzem. Por fim, amplia-se a discussão com questões como a relação do Estado com a estrutura fundiária; as várias perspectivas de produção e de relação com a terra inerentes a diferentes setores e grupos sociais; e os embates entre diferentes formas de se conceber o trabalho no campo e a relação com a terra.

 

7 – LUCELEIDE DE FREITAS QUEIROZ

O Regime Jurídico Único – Lei 8.112/90: uma trajetória de transformações nas relações de trabalho dos servidores da administração pública federal a partir da década de 90.

A presente comunicação terá como objetivo de pesquisa em andamento apontar reflexões iniciais a partir do Regime Jurídico Único-RJU (Lei 8.112/90) caracterizado pela trajetória de transformações nas relações de trabalho dos servidores da administração pública federal adquire outra configuração pelo processo de reforma do Estado e das políticas educacionais a partir da década de 90 e da continuidade desse processo com os governos “pós-liberal” até hoje, onde a reestruturação do trabalho exerce como pauta política da agenda neoliberal as mudanças nas relações de trabalho, marcado pela disputa dos movimentos sindicais que luta pelos direitos dos trabalhadores em educação das universidades federais. A pesquisa aponta algumas questões sobre a desconfiguração original do Regime Jurídico Ùnico por meio de Leis complementares, Medidas Provisórias, Decretos, Regulamentos, Emenda Constitucional e a interdependencia da Constituição Federal, em função de textos revogado, vetado e incluído entre ganhos adicionais e perda de direitos onde o Regimento dos trabalhadores adquire outro significado historicamente.

 

8 – ROSANA KASUE KUNIYA

Trajetórias da pesquisa: Múltiplas narrativas de trabalhadores do Shopping Park – Uberlândia 1980 a 2015

O objetivo para esta comunicação é apresentar reflexões iniciais dos caminhos percorridos até o presente momento na pesquisa em andamento no mestrado. Desde as escolhas e atitudes que me fizeram pensar e repensar a problemática dos modos de viver de trabalhadores do Shopping Park e também numa amplitude municipal referente à especulação imobiliária consequência da ação empreendedora de empresários e proprietários de terra próxima ao bairro. Para tanto, busquei no Arquivo Público Municipal da cidade e outros departamentos municipais fontes escritas que pudessem indicar caminhos para a presente pesquisa, entretanto a realização de narrativas tem evidenciado experiências, ou seja, práticas sociais de organização peculiares sobre a moradia e seus conflitos com departamentos responsáveis do município e com empreendedores da construção civil na região sul de Uberlândia-MG. A realização da pesquisa se baseia em teóricos na perspectiva de intelectuais ingleses marxistas E.P. Thompson, Raymond Willians e Alessandro Portelli, italiano e professor, para a metodologia da História Oral.

 

 

9 – ROSÂNGELA DE SOUSA MOURA SOUTO

Apontamentos sobre possíveis leituras no relatório da Comissão Nacional da Verdade acerca do tópico a Guerrilha do Araguaia

Nessa comunicação pretendemos levantar alguns questionamentos sobre o Capítulo 14, volume I do relatório final da Comissão Nacional da Verdade – entregue à Presidenta da República Dilma Roussef no dia 10 de dezembro de 2014 no Palácio Nacional – acerca da Guerrilha do Araguaia ocorrida numa região que abrangia o sudeste do Pará, norte de Goiás (hoje Tocantins) e sul do Maranhão, foi um movimento de luta armada que visava desarticular o sistema governamental implantado no país a partir de 1964, a Ditadura Militar. Com o golpe militar, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) viu incrédulo a ascensão dos militares ao governo e assistiu sua real possibilidade de ingressar na presidência, ruir-se. A implantação da ditadura pelos militares desarticula o PCB, havendo divergências entre seus membros, culminando na implantação de um novo partido, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Diante do quadro político inesperado pelos esquerdistas, o PCdoB entendeu que a única maneira de retirar os militares do comando do país seria através do confronto armado. A partir daquele momento era necessário implantar imediatamente o plano de ação contra a ditadura militar. Nossa pesquisa de mestrado, ainda em fase embrionária, sobre os moradores da região onde o confronto armado Guerrilha do Araguaia aconteceu, busca problematizar o lugar social desses moradores na reconstrução do relatório realizado pela Comissão. Partindo das discussões de Alessandro Portelli acerca da construção das memórias e das disputas em torno do direito à memória, que diz “Se a análise do trabalho de enquadramento de seus agentes e seus traços materiais é uma chave para estudar, de cima pra baixo, como as memórias coletivas são construídas, desconstruídas e reconstruídas, o procedimento inverso … parte das memórias individuais, faz aparecer os limites desse trabalho de enquadramento e, ao mesmo tempo, revela um trabalho psicológico do indivíduo que tende a controlar as feridas, tensões e contradições entre a imagem oficial do passado e suas lembranças pessoais”. Buscaremos compreender qual o sentido dos fatos traumáticos da Guerrilha no Relatório, procurando responder, mesmo que provisoriamente, a quais memórias se reporta o Relatório e em quais narrativas ancoram seus resultados: seriam nos depoimentos dos moradores, nos relatos dos jornalistas ou nas narrativas dos historiadores? Além disso, ainda dentro do contexto de pensar o direito à memória como direito social, tentaremos refletir sobre a concepção de “justiça” da Comissão da Verdade e os diálogos em torno da questão da “verdade” e da “reconciliação” proposta pelo Estado.

10 – JANAINA JÁCOME DOS SANTOS

Lugar de preto: práticas e espaços sociais em Uberlândia – 1950-1960

Nosso objetivo com este trabalho é refletir sobre as questões étnicas raciais na cidade Uberlândia, nosso objetivo principal investigar e ponderar sobre as transformações nas relações de trabalho da população negra de Uberlândia entre os anos de 1950 e 1960. As relações de trabalho são aqui entendidas como um processo conflituoso, de embates e lutas, que estão presente na sociedade. Para entendermos como se dão estas relações utilizamos como arcabouço teórico as reflexões de Thompson (1987; 1998) e Williams (1992). Adotamos como metodologia de pesquisa o trabalho com as fontes orais e escritas; neste sentido entrevistas e analises da fonte impressa, como os jornais publicados neste e em períodos anteriores (PORTELLI, 2000; BOSI, 2003). Dessa forma, partiremos da problemática do presente trazidas pelas narrativas desses sujeitos sociais. Este trabalho visa contribuir acadêmica e socialmente com a diminuição da discriminação e do preconceito contra os negros na cidade Uberlândia, por demonstrar e valorizar as relações sociais. Sendo assim, nossa pesquisa abrange as diversas áreas que abarcam o conceito de cultura, memória e história.

11 – FABIANO SILVA SANTANA

Investigando os espaços de produção do frigorífico da Sadia em Uberlândia-MG (2000-2008)

Este trabalho tem  o objetivo de apontar alguns  campos de disputas a partir da dimensão do trabalho, e a Sadia Alimentos S.A., localizada em Uberlândia-MG, foi à empresa escolhida para o desenvolvimento desta pesquisa. Neste ínterim, buscamos apresentar o modelo de produção desta empresa tanto para o campo como para as fábricas na cidade, com a perspectiva de compreendermos em qual ambiente esses trabalhadores estão inseridos. Por meio da experiência vivida é possível identificar determinadas relações que são estabelecidas entre os trabalhadores e a empresa. Assim observamos uma configuração da produção que a torna importante para a nossa análise, no tocante aos diversos trabalhos desenvolvidos pela empresa Sadia S/A. Esse sistema organiza a produção verticalmente, e é percebido tanto no campo através sistema de integração e nas fábricas pelo remanejamento. Assim a pesquisa abre espaços para se pensar às mudanças nas relações produtivas, nas formas de sociabilidade entre os trabalhadores, e nas transformações nos modos de vidas, a partir de características atuais do trabalho operário.

12 – CÁTIA FRANCIELE SANFELICE DE PAULA

As Lutas dos Pescadores de Guaíra/PR frente às Mudanças em seus Modos de Vida e de Trabalho

Esta comunicação tem como objetivo apresentar parte da discussão da pesquisa de mestrado intitulada Mudanças no mundo dos Trabalhadores: os pescadores profissionais de Guaíra/PR (1970-2011). Busca pontuar as disputas e diferentes interpretações dos pescadores frente as transformações no meio natural, causadas pela construção da Hidrelétrica de Itaipu e pela abertura de um canal de navegação no rio Paraná. Tais obras impuseram limites e pressões na vida e no trabalho dos pescadores profissionais daquele lugar, que se organizaram para resistir a elas. Dentre as principais mudanças está o aumento da jornada de trabalho, a insuficiência do pescado que garanta a sobrevivência, a reprodução da atividade e, a necessidade de desenvolver outras atividades de ganho. Desse modo, tentamos compreender como os pescadores se articularam em um movimento social e se relacionaram com e contra outros sujeitos sociais que representavam projetos distintos. Ao mostrar as formas de luta coletiva não deixamos de evidenciar as disputas existentes no interior da categoria. Buscamos ainda pontuar as diferentes interpretações atribuídas pelos trabalhadores aos projetos apresentados, em especial, a tentativa de envolver os pescadores com a industrialização da atividade pesqueira. Porém, o projeto de criação de peixes elaborado pela Itaipu encontrou como obstáculo a resistência dos pescadores. Desconectado da realidade vivida por eles, o projeto tanque-rede propunha mudanças na forma como realizam o trabalho na pesca, sendo que o sucesso do projeto seria um dos elementos que pressionaria para o fim da profissão.

Deixe um comentário